Revitalização da Estação Antártica Comandante Ferraz
A Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) cresceu desordenadamente por anos. Composta de apenas oito módulos quando foi inaugurada em em 1984, a base ganhou 28 novas seções em 1984-85 e foi novamente ampliada no verão seguinte. Em 1988, já eram mais de 50 unidades, além de 16 tanques de combustível, e após 1990 começaram as construções de módulos científicos ao redor da estação. Em 2012, quando ocorreu o incêndio que devastou a estação, eram 63 módulos.
A partir da Operação Antártica (OPERANTAR) XXII (2003-04) foi executado um projeto de planejamento da expansão futura da EACF. A área do corpo principal da estação foi consolidada em 2.250 m2 e teve início o processo de revitalização das instalações, com a busca por maior eficiência térmica, energética, acústica, de funcionalidade e de segurança. A primeira obra executada foi o anexo amarelo na fachada da estação.
A partir da Operação Antártica (OPERANTAR) XXII (2003-04) foi executado um projeto de planejamento da expansão futura da EACF. A área do corpo principal da estação foi consolidada em 2.250 m2 e teve início o processo de revitalização das instalações, com a busca por maior eficiência térmica, energética, acústica, de funcionalidade e de segurança. A primeira obra executada foi o anexo amarelo na fachada da estação.
Na temporada 2004-05, foi aprovado o plano diretor da EACF, que regularia o crescimento futuro da estação com base em critérios ambientais rígidos. Nas OPERANTAR XXXIV (2005-06)
e XXXV (2006-07), o pessoal do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) conduziu a revitalização
inverno e verão. Foram realizadas as seguintes melhorias: ampliação do armazém
de gêneros, instalação de câmara frigorífica adicional, implantação de uma
padaria, reforma da sala de estar, da copa e da cozinha, reforma de camarotes e
sanitários, construção de uma nova ala de camarotes e sanitários, construção de
novos lavabos, construção de um novo ginásio, reforma da sala de informática, construção
da nova biblioteca e do centro de processamento de dados, reforma da sala de
secagem, ampla reforma dos laboratórios, reforma do módulo de
química e do módulo nº 2, construção da garagem, criação de espaço para o
incinerador, instalação de novos tanques de combustível fabricados pelo AMRJ e financiados
pela PETROBRAS (https://www.marinha.mil.br/secirm/sites/www.marinha.mil.br.secirm/files/brasil_na_antartica.pdf, pp. 147-164). Infelizmente, quase todas essas benfeitorias foram perdidas com o incêndio de 2012.
Comentários
Postar um comentário